quinta-feira, 5 de maio de 2011

TREINAMENTO DE FORÇA 2

DIABETES

O Diabetes Melitus é uma disfunção do metabolismo e carboidratos, caracterizada pelo alto índice de açúcar no sangue( hiperglicemia) e presença de açúcar na urina (glicossúria). Ela se desenvolve quando há uma produção inadequada de insulina pelo pâncreas ou utilização inadequda de insulina pelas células do corpo.

A insulina é um hormônio que facilita o transport de glicose para dentro das células do corpo, promove gicogênese (transformação de glicose em glicogênio que será armazenado no músculo e no fígado), inibe a gliconeogênese ( formação de glicose a partir de outros substratos energéticos) e desta maneira a insulina reduz a quantidade de glicose no sangue.

Há duas classificações para o diabetes:

  1. O insulino dependente (TIPO I): O indivíduos faz uso de insulina via injeções para controlar o níveis de açúcar do sangue.
  2. Não insulino dependente (TIPO II): O indivíduo consegue controlar os níveis de açúcar com dietas específicas, remédios via oral (em alguns casos) e exercícios físicos.

Embora haja alguma discordância entre os pesquisadores, varios estudos demosntram que o exercício é importante no tratamento do diabetes melitus e está associado às melhorias no nível de glicose plasmático e á sensibilidade de ação da insulina, porém existem diferenças nas características às respostas dos dois tipos de diabetes no exercício, como serão mostradas a seguir:

TIPO I: São propensos à hipoglicemia durante ou imediatamente depois do exercício, por que o fígado falha em liberar glicose na mesma proporção que sua liberação. 

Para esses indivíduos o exercício pode causar excessivas alterações ns níveis de glicose plasmático, que serão inaceitáveis para controle da doença.

 Embora o controle glicêmico seja raramente melhorado nestes indivíduos, o exercício causa outros benefícios como redução dos riscos de doenças cardiovasculares, patoplogia essa potencializada três vezes mais para o diabetes tipo I. O exercício afeta o perfil lipoproteico, diminui a pressão arterial e o risco de arterioesclerose.

TIPO II: O exercício tem uma função maior para este tipo de diabético. Como ele não está relacionado à falta de insulina, mas à falta de resposta das células alvo à ação dela (resistência à insulina), ou seja, a insulina não consegue desempenhar com eficiência o papel de facilitar o transporte da glicose para dentro da membrana da célula.

A contração muscular tem efeito análogo à insulina, pois aumenta a permeabilidade da membrana celular. Assim o exercício aumenta a sensibiliodade à insulina, diminuindo a necessidades de dosagem exôgenas via injeções ou medicamento via oral.

A melhoria da ação da insulina depois do exercício moderado/intenso pode ser mantida por várias horas, o que estende o risco de hipoglicemia bem além da hora do exercício.

obs: qualquer diabético envolvido em um programa de exercícios deve estar atento à possibilidade de hipoglicemia tanto na hora do execício, quanto nas vinte quatros hora pós exercícios.



O exercício regular é também eficiente no sentido de reduzir os níveis de colesterol LDL e VLDL e hipertensão arterial.
A perda de gordura corpóral tem grande importância tanto para o diabético tipo I e II, pois 80 a 90% dos diabéticos tipo II são obesos.

De acordo com (cooper institute for aerobics research) litamos os prós e contras do exercício para o diabético.

Benefícios:

  1. Maior sensibilidade à insulina
  2. Melhor capacidade funcianal para atividades do dia-a-dia.
  3. Maior sensação de bem estar
  4. Redução no risco  de morte por ataque cardíaco
  5. Menor necessidade de oxigênio pelo músculo cardíaco durante o exercício.
  6. Redução na taxa de triglicerídeos
  7. Aumento do HDL, colesterol bom
  8. Redução da gordura corporal
  9. Risco reduzido no desenvolvimento de osteoporose

Riscos:



  1. Perda de proteína na urina
  2. Oscilações, para cima ou para baixo, na pressão arterial sistólica
  3. Maior risco de desenvolver úlceras nos pés
  4. Aumento acentuado da temperatura corporal
  5. Hipoglicemia para quem está utilizando insulina via oral ou injetável.

DIRETRIZES GERAIS PARA O TREINAMENTO DE FORÇA PARA  DIABÉTICOS

  1. Realizar treinamentos com professor de educação física qualificado
  2. conhecer os riscos de hipoglicemia, antes e após exercicios.
  3. REalizar avaliação médica para verificar se há complicações cardiovasculares
  4. Não realizar manobra de valsalva durante o exercício.
  5. Ter sempre um alimento rico em carboidrato consigo numa bolsa.
  6. Evitar ingestão de álccol, assim como beta bloqueadores.(quando possível).
  7. Ter cuidado com os pés ( sobrecarga ) para evitar lesões ortopédicas.
  8. Manter uma importante hidratação durante e após exercício.
(FONTE: MUSCULAÇÃO, DIABÉTICOS, OSTEOPORÓTICOS, IDOSOS, CRIEANÇAS E OBESOS CAMPOS, 2004 )

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